terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

[1] Minus Eleven: A razão

Quando acordei, o tempo estava completamente encoberto e a nevar. Apesar de estar a nevar pouco, hoje e segunda-feira, a vontade de ficar em casa também é muita. Não só pelo tempo mas também pelo fim-de-semana que foi bastante agitado.

Por volta da hora do almoço o céu estava completamente limpo. Foi o suficiente para poder ver da janela do escritório a torre e a igreja que existem a vários quilómetros daqui, no alto das montanhas que nos fazem frente como um batalhão de fuzilamento.

Também foi o suficiente para aquecer ainda mais o escritório. Já não chegava o aquecimento central e com o Sol a ajudar. Aqueceu o ambiente aqui dentro que foi o suficiente para todos aqui dentro, para uns andarem de camisa, outros de t-shirt. Parecia um dia de verão daqueles que se pode facilmente suportar.

Nunca iria pensar que pouco tempo depois, olhar pela janela e ver cair um nevão. Foi de tal forma que nem conseguia ver o edifício que está a menos de cinquenta metros. Venho de um país com clima temperado com sol quase todo o ano, e estar num pais estrangeiro, onde acordo e deito-me a ver neve a cair quase todo o dia. Onde a imagem por todo o lado que olhe e branco.

Branco é a cor, principal por aqui. Experimentem ter prédios muito coloridos, com cores bastante claras na tonalidade dos amarelos, azuis e cores de rosa, com os telhados, parapeitos e varandas cheias de neve. Ver prédios em que as construção tem influência do antigo regime da antiga união soviética. Tudo cinzento. Ver os carros com uma camada de neve em cima que só distinguimos serem carros só mesmo pelo formato, que aquele manto de neve faz por cima do carro.

Quando finalmente sai do trabalho alguém me disse a temperatura...

Hoje estão precisamente menos onze graus negativos.