domingo, 28 de junho de 2009

[39] Depois da tempestade a calma

Nas últimas semanas foram de trabalheira daquelas que era tudo para ontem e mesmo assim tinha a seria dúvida se não seria para anteontem. E quando chegava a casa o trabalho não acabava. Fazer o jantar, limpar a casa, e estudar e preparar as coisas para o dia seguinte. Não conseguia desligar. Os representares do estado-maior alemão estava por cá para ver o que se passava e como ia as coisas. E a mim calhou um trabalhito que ninguém queria, claro como voluntario forcado. Deram-me um mes para apresentar alguma coisa, nem que seja um rabisco. Depois de vários pedidos de informações que não tiveram respostas, tive que meter as mãos ao trabalho de uma outra maneira. Se não e de uma maneira e da outra, e lá tive consegui começar. Mas esta tarefa estava complicada, não e que o computador não suportava o processamento exigido. E antes de descobrir que ele não tinha capacidade tive três dias a espera que a rapaziada instalasse o software que precisava. Mas não viram que o computador não tinha capacidade, não viram ou fingiram que não viram. O trabalho para tão bom ou tão não que ninguém queria tocar nele. Enquanto o baixinho e entroncado da informática, instalava o software no novo computador, fiz-lhe uma pequena confissão...o trabalho estava pronto em menos de duas semanas.

Dito e feito, antes dos representantes do estado-maior porem os pés na fabrica, a tarefa estava concluída e com sugestões para discussão para futuras alterações após a implementação do sistema. Bastou uma reunião de menos de vinte minutos para ter o projecto aprovado, ser dado os parabéns e com o convite para visitar umas instalações alemãs.

O sucesso foi tão bom ou tão mau, que os que não quiseram aceitar o trabalho queriam agora uma cópia do projecto. Nem pensar...só quem me deu a tarefa e que tem acesso incondicional ao material que existente. Queriam não queriam? Isto e só para mostrar o que um português vale.

Enquanto estou aqui com uma vontade enorme para dormir aqui na minha secretaria, estão estes gajos aqui atrás de mim a discutir. E conhecendo como já os conheço, nem e necessário conhecer a língua para perceber o que ele estão a dizer, mas o assunto e uma merda e alem de ser uma merda, não tem nexo nenhum. Daqui a menos de 5 minutos estão calados com o focinho colado ao ecrã do computador e a beber café, o típico...Até me apetece olhar para trás e pedir para se calarem porque aqui a alguém que quer dormir!

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